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domingo, 23 de setembro de 2007

Um dia comum




vai chegar um dia em que a gente vai se ver,
se olhar, e nem irá pensar em nada,
nem lembrar de nada
nem se importar
com nada
nada existirá
o desejo
o gosto do beijo
o cheiro
nada
teremos nos perdido
por inteiro
sermos estranhos
a olharem-se
num dia comum

até lá...
terá sido cruel
a sua ausência.
(Sirlei L. Passolongo)

Um comentário:

rose disse...

Sirlei,
gostaria de falar que amo...muito suas poesias elas me tramitem paz!!!
muitas vezes dor de uma saudade...em que ficou p/ traz um grande amor e uma perda muito grande.Amei sua poesia de pai senti profundamente apesar que ainda o tenho graças a Deus...,mas só de imaginar...vc transmite muito o seu "EU"e isso é lindo!!!Parabéns!!!vc é maravilhosa como poetisa e sinto também c/ser.bjos...e obrigada!por ter o prazer de ter alguém tão sensivel e linda assim c/ amiga se assim posso chama-la.